terça-feira, 11 de setembro de 2012

HISTÓRIA DAS PARALÍMPIADAS




No lugar dos anéis olímpicos, nos jogos Paralimpícos há o Agitos, três arcos em vermelho, verde e azul que representam o lema, "espírito em movimento". A palavra Paralímpico significa paralelo aos jogos Olímpicos, e não paraplégicos. O termo “Paralímpico” nasceu em 1960 quando os jogos mundiais para deficientes físicos aconteceram logo após as Olimpíadas de Roma. A competição teve o apoio do Comitê Olímpico Italiano (e contou com a participação de 240 atletas, 23 países).

Até sua última edição, em 2008, as Paralimpíadas, jogos esportivos envolvendo pessoas com algum tipo de deficiência, eram chamadas no Brasil de Paraolimpíadas. No entanto, em novembro do ano passado, durante o lançamento da logomarca dos Jogos Paralímpicos de 2016, no Rio, o nome dos jogos perdeu a letra “o” e passou a ser chamado de Paralimpíadas a pedido do Comitê Paralímpico Internacional. A intenção foi igualar o nome ao uso de todos os outros países de língua portuguesa: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, onde já se usava o termo Paralimpíadas. Além disso, a palavra "olimpíadas" é referente à outra organização esportiva, o Comitê Olímpico Internacional. A palavra vem do inglês "paralympic", que mistura o início do termo "paraplegic" e com o final de "olympics" para designar o atleta paralímpico.

  Esporte Adaptado


Em 1948, Sir Ludwig Guttmann organizou uma competição desportiva com veteranos da Segunda Guerra Mundial que tinham sofrido ferimentos na coluna vertebral. Quatro anos após este evento, juntaram-se a estes jogos participantes da Holanda, tendo assim nascido o movimento internacional denominado Paralímpico. 

Nos Estados Unidos, por iniciativa da PVA (Paralyzed Veterans of América), surgiram as primeiras equipes de basquetebol em cadeira de rodas e as primeiras competições de atletismo e natação. 

Em 1958, quando a Itália se preparava para sediar as XVII Olimpíadas de Verão, Antonio Maglia, diretor do Centro de Lesionados Medulares de Ostia, propôs que os Jogos de Mandeville do ano de 1960 se realizassem em Roma, após as Olimpíadas. Aconteceram então os primeiros Jogos Paraolímpicos, as Paraolimpíadas. A competição teve o apoio do Comitê Olímpico Italiano, e contou com a participação de 240 atletas de 23 países. 

Os Jogos Olímpicos para atletas com deficiência foram organizados pela primeira vez em 1960, em Roma. 

Em 1976, em Toronto, participaram atletas com outras deficiências surgindo a ideia de organizar uma competição internacional desportiva. Ainda em 1976 tiveram lugar, na Suécia, os primeiros Jogos Paraolímpicos de Inverno.

Modalidades

Se o futebol, o vôlei e o rúgbi têm adaptações na Paralimpíada, outras modalidades são totalmente novas e não aparecem no programa da Olimpíada. São dois os jogos exclusivos da competição paralímpica: o golbol e a bocha. O primeiro tem duas equipes de três atletas, todos cegos, numa quadra coberta, com seus limites demarcados na superfície. Assim como no futebol para deficientes visuais, a bola faz barulho. O objetivo é acertar a meta do oponente com ela. O time adversário tenta bloquear os arremessos usando o corpo. A bola é pesada (1,2 quilo) e oca, com pequenos furos para aumentar o ruído dos guizos colocados em seu interior. No bocha, as regras são as mesmas da modalidade praticada por atletas sem deficiência - e muito tradicional em alguns países europeus. É nessa modalidade que atuam alguns dos atletas com o maior grau de limitação de mobilidade nos Jogos. Alguns não conseguem nem sequer lançar a bola sozinhos, e ganham uma rampa para ganhar impulso para o arremesso. Em outras categorias, os atletas também podem chutar ou rolar a bola

  • Arco e Flecha
  • Atletismo
  • Ciclismo
  • Bocha
  • Basquete
  • Esgrima
  • Futebol de (de 5 e 7)
  • Goalboll
  • Halterofilismo
  • Equitação
  • Judô
  • Natação
  • Rugby
  • Tênis
  • Tênis de mesa
  • Tiro
  • Vela
  • Vôlei
Curiosidades

Os jogos Paralímpicos são o segundo maior evento esportivo, perdendo apenas para as olimpíadas. O Brasil encerrou sua participação nos Jogos Paralímpicos de Pequim com o melhor rendimento da história. Ao todo, os atletas trouxeram para o País 47 medalhas, resultado que deixou a delegação na nona colocação.

“Tapper"

Um dos elementos mais importantes nas competições de natação com atletas cegos é o "tapper", um assistente do nadador. Um deles é posicionado em cada ponta da piscina com um bastão longo equipado com uma bola de espuma ou material macio na ponta. Estes bastões tocam a cabeça do nadador para avisar quando eles se aproximam do fim da piscina, para evitar que eles batam na parede.


Os atletas paraolímpicos são submetidos à mesma lista de substância proibidas dos atletas olímpicos. Um atleta que precise tomar remédios para dor ou para algum tipo de tratamento precisa entrar com um pedido de isenção. 

Cada pedido vai ser analisado individualmente por um comitê médico, como é feito entre atletas olímpicos. E a isenção é dada apenas com uma dosagem definida do medicamento e durante um período específico. Os atletas que tomam os medicamentos precisam provar que não existe alternativa. 

Guias e Corredores

Corredores cegos ou parcialmente cegos podem competir com um guia. Geralmente eles correm junto com os atletas, em alguns casos atados por um cordão ao atleta e funcionam como os olhos do corredor. 

O guia fala com o atleta durante a corrida explicando onde eles estão alertando sobre curvas e orientando se o atleta deve acelerar ou não. Cada um, atleta e guia, tem uma faixa exclusiva para correr. 

Nos Jogos Paraolímpicos um corredor cego não vai competir contra alguém que tenha paralisia cerebral. Mas, uma pessoa com paralisia cerebral poderá competir com alguém que tenha problemas de crescimento. 

O Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Paralímpico Internacional (CPI) são entidades diferentes.
  

  “AQUELE QUE PODE VER O INVISÍVEL PODE FAZER O IMPOSSIVEL”



AUTORES

Martinho Lutero Leite CruzCREF 1895 / G - CE
Graduado em Educação Física – UNIFOR
Pós Graduado em Treinamento Esportivo – UECE
Pós Graduando em Fisiologia do Exercício, Atividade Física e Nutrição - UNIFOR
Supervisor Mix Academia - http://www.mixacademia.com.br/
Personal Trainer
Email: martinhopersonal@hotmail.com

Lene Fernandes Guimarães
CREF 6429-G/CE
Graduada em em Educação Física - FCC
Pós Graduando em Fisiologia e Biomecânica aplicada ao Exercicio - FFB
Personal Trainer
Email: lene.fernandes@hotmail.com







7 comentários:

  1. Não deixem de assistir ao video...
    Muito bacana e motivador...
    Boa leitura a todos!!!

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  2. Mto bom ...
    Além de criar novas tecnologias e suportes para os deficientes, as paralimpiadas estimulam jovens deficientes a sair do sedentarismo e criam um novo sentido na vida deles.

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    1. Valeu Vitor Farias...
      Seu comentario foi muito significante e só veio a somar...
      Boa sorte em sua carreira profissional!!!

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  3. Parabéns pelo blog, muito boa as matérias abordadas!
    Continuem assim.
    Abraço

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    1. Martinho Lutero & Lene Fernandes23 de setembro de 2012 às 15:48

      Valeu Renan Maia...
      É uma satisfação tê-lo em nosso blog!!!
      Participe sempre!!!

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  4. Martinho, você disse que essa matéria era muito boa, mas, não tinha tempo de ler , meus parabéns!!

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  5. Qdo. tiver um tempinho pare para ler...Informações nunca são Demais.
    Boa leitura!!!

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